Crítica | O Predador, ação e humor no retorno da franquia

Não é de hoje que o cinema vêm fazendo remakes ou continuações de filmes que tiveram grande apelo no passado, afinal o uso da nostalgia para promoção é um recurso que tem dado certo, como por exemplo Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo e Oito Mulheres e um Segredo são apenas alguns  dos filmes desta nova linha que surgiram nestes últimos anos. O Predador pega carona nessa fórmula para ganhar um novo público nos dias de hoje.

Neste novo capítulo de O Predador somos apresentados à um novo grupo de militares que estão juntos puramente pelo acaso, dado que são considerados loucos para exercer qualquer função no exército, e, são liderados por Quinn McKenna (Boyd Holbrook), que nesta nova fase representa a atualização do clássico personagem feito por Schwarzenegger – veterano do exército americano em missão no México e que tem o primeiro contato com a nave e com o Predador.
O roteiro basicamente se baseia em O Predador à  procura de sua tecnologia, que foi parar com Rory McKenna (Jacob Tremblay), filho de McKenna, sabendo disso, o grupo de militares sai em missão para proteger o garoto. A lógica dos predadores continua a mesma, caçar por esporte. Apesar do filme levar a ramificações deste método e introduzir novos personagens como Cães Predadores e um Super Predador – ou como colocaram no filme “O” Predador – caçador de Predadores rebeldes.
O primeiro e segundo ato do longa, funcionam muito bem, com um equilíbrio perfeito entre ação e humor, a apresentação dos personagens e a química em cena fazem com que se torne agradável ao público, o grande problema é o terceiro ato, que acaba ganhando uma resolução genérica e apressada.
Por fim, o filme se torna um ótimo ponto de entretenimento, com cenas de ação bem coordenadas e uma dose extra de sangue, mantendo toda a essência do longa original. O Predador, vêm para conquistar uma nova gama de fãs, com o início de uma nova era para a franquia.
 

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