Crítica | Transformers: O Último Cavaleiro, uma história de origem e mitologia

Após quase 11 anos de franquia Transformers deste do primeiro em 2007, é um dos maiores sucessos e investimentos do mundo cinematográfico atualmente, além da grande renovação em efeitos especiais que Transformers trouxe para o cinema, o último filme da franquia Transformers: O Último Cavaleiro. Michael Bay quis marcar este último filme como diretor da franquia, após o anúncio de sua saída no comando, com algo inovador – produzir um filme completo em tecnologia IMAX. 
A trama do quinto filme da franquia traz a origem dos Transformers, o líder dos Autobots, Optimus Prime agora fora da Terra sai em busca da sua origem e sobre o que realmente aconteceu com o seu planeta, Cybertron. Ao chegar lá ele conhece a criadora de todos os Transformers, a vilã Quintessa  (voz de Gemma Chan) que com o desejo de destruir a Terra, faz dele o mensageiro de sua vinda destruidora a Terra.
(Vilã Quintessa, criadora dos Transformers)
Voltando para os acontecimentos atuais, Cade Yeager (Mark Wahlberg) segue sua vida escondido juntos com os demais Transformers. Até um dia que ele conhece a garota órfã, Izabella (a atriz Isabela Moner) que insiste em ficar e ajuda-lo. Além disso, um historiador inglês, Sir Edmund Burton (Anthony Hopkin) e uma professora de Oxford, Vivien (Laura Haddock) cruzam seus caminhos, trazendo toda a trama da história de Merlin e os Transformers, e do porquê da vingança de Quintessa e a revoltada inesperada de Optimus.

Vivien Wembley (Laura Haddock)
O filme tenta trazer o outro lado da história dos Transformers, onde havia magia, uma toda mitologia nas missões deles na Terra e na relação deles com os humanos. Os primeiros minutos do filme são realmente interessantes, Transformers medievais, verdadeiros guerreiros como os cavaleiros da Távola Redonda, o pacto dos Transformers com eles, Merlin (Stanley Tucci) e Rei Arthur (Liam Garrigan) em salvar o planeta de umas das piores guerras da humanidade. Percebemos apenas que nesses primeiros 40 minutos a trama realmente segue no ritmo certo, mas infelizmente ao longo da reta final, o filme caminha para diversas reviravoltas um tanto confusas e sem sentido, perdendo praticamente o intuito que tinha no início.
O ator Mark Wahlberg mesmo sendo um dos principais personagens, seu carisma dos primeiros filmes dele na franquia se perdeu um pouco. E seu papel que ‘aparentemente’ no começo era uma peça importante para salvar o planeta, ao longo da trama muda quase por completo e passa o bastão para a personagem Vivien (atriz Laura Haddock), uma versão parecidíssima com Megan Fox, só que mais intelectual, herdeira de um poder que só ela pode executar. A garotinha Izabella, interpretada pela Isabela Moner é o brilho do elenco, mesmo não tendo tantas cenas executadas, mas as poucas apresentadas são bem marcantes. De uma personalidade determinada e forte, ela mostra não ter medo de ação e muito menos de enfrenta os transformers.

Izabella (Isabela Moner)
Bumblebee foi o maior destaque dos Transformers, foi bacana mostrarem mais do seu potencial e origem. Pode ser que isso seja já um preparo para o filme solo do robô. Já Optimus Prime como sempre sendo o lendário líder dos Transformers, mas achei que se tivesse seguido do começo até o meio, com o outro lado dele, o lado ‘mal’ ou vamos se dizer ‘possuído’, seria muito mais interessante. Os Decepticons tiveram pouquíssimo destaque e achei que eles ficaram perdidos dentro do enredo. Já os novos robôs apresentados principalmente os robôs Cogman e Hot Rod, nos conquistaram com o seus carismas e personalidades temperamentais. 
Cogman
Sir Edmund Burton (Anthony Hopkins) e robô Hot Rod.
Percebemos nesta produção toda a direção deste filme, se preocupou muito em fazer um efeito especial impecável, algo que não podemos negar que foi um dos melhores de todos da franquia, mas deixou o enredo, a trama como um todo, se perder muito. Tudo tinha para ser a melhor história, o melhor longa, e fechar com chave de ouro a sua última produção. 
Um aspecto que Bay melhorou nas suas filmagens, é que nesta produção tiveram mais cenas abertas, comparado com os filmes anteriores que tiveram muitos ângulos fechados e que tavam uma enorme dor de cabeça em assistir.
Mesmo com todas as falhas possíveis dentro da trama, a produção deste filme é algo indiscutível em questão de desenvolvimento das cenas e efeitos especiais. São 2h40 de duração, mas de um vislumbre de cenas incríveis tanto das cenas em slow motion como as que mostram com mais detalhes os Transformers e a grandeza de seu universo. Se você é fã e gosta muito da franquia não perca em assistir em IMAX é uma experiência de encher os olhos realmente. 
Nota:


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